A família da mulher que morreu em frente ao Ambulatório Médico de Especialidades (AME) em Taboão da Serra, na última quarta-feira, dia 3, nega que tenha ocorrido omissão de socorro por parte dos funcionários. Célia Gamarrano, 56 anos, passava em frente ao ambulatório quando passou mal, tudo indica que ela sofreu um infarto fulminante.
Em entrevista à Rádio CBN, um dos familiares, o radialista Felipe Montrosi, disse que o marido de Célia confirma que tudo aconteceu muito rápido, muita gente gritando por socorro, mas ele nega negligência de socorro por parte dos funcionários do AME.
Foto: Thiago Neme | Gazeta SP

Unidade do AME fica no Jd. Helena, em Taboão da Serra
“É lógico que tem 500 pessoas gritando ninguém vai sair da AME pra te ajudar. A partir do momento que ela entrou lá, foi prontamente atendida, deram toda assistência que eles podiam, chegaram a entubar, fizeram massagem cardíaca. Eles ficaram até o Instituto Médico Legal (IML) chegar. Então, não houve negligência no socorro”, disse Felipe.
Para Felipe a denuncia deve ter sido feita por populares que estavam próximos ao AME na hora do ocorrido, mas o caso foi uma fatalidade. “As pessoas talvez se equivocaram quando fizeram a denúncia, tentando ajudar, ficaram desesperadas , eu queria que a história fosse diferente, mas não foi. Não tem como atribuir a culpa a AME se eles não foram os culpados”, declarou.
A dona de casa apresentou, há duas semanas, uma alteração na pressão, por isso a família havia agendado uma consulta para essa sexta-feira. Na Delegacia de Taboão da Serra o boletim consta como morte natural, e o marido não fez nenhuma acusação ao atendimento prestado pelo AME.
A Secretaria Estadual de Saúde afirmou que as AMEs são unidades ambulatoriais, realizam consultas e exames. Em caso de emergência o Samu deve ser acionado. Porém, o caso também será investigado por eles, se for constatado negligência, o Conselho Regional de Medicina será informado.
Fonte: O Taboanense
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