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CCP - Moveis

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Grupos e Jogos da Copa do Mundo de 2014

Grupos:

COPA-DO-MUNDO-grupos









































Jogos das Seleções:


PRIMEIRA FASE:.
GRUPO A.
.1. 12/06 17h00 São Paulo Brasil - Croácia.
.2. 13/06 13h00 Natal México - Camarões.
17. 17/06 16h00 Fortaleza Brasil - México.
18. 18/06 16h00 Manaus Camarões - Croácia.
33. 23/06 17h00 Brasília Camarões - Brasil.
34. 23/06 17h00 Recife Croácia - México.
GRUPO B.
.3. 13/06 16h00 Salvador Espanha - Holanda.
.4. 13/06 19h00 Cuiabá Chile - Austrália.
19. 18/06 19h00 Rio de Janeiro Espanha - Chile.
20. 18/06 13h00 Porto Alegre Austrália - Holanda.
35. 23/06 13h00 Curitiba Austrália - Espanha.
36. 23/06 13h00 São Paulo Holanda - Chile.
GRUPO C.
.5. 14/06 13h00 Belo Horizonte Colômbia - Grécia.
.6. 14/06 19h00 Recife Costa do Marfim - Japão.
21. 19/06 13h00 Brasília Colômbia - Costa Marfim.
22. 19/06 19h00 Natal Japão - Grécia.
37. 24/06 17h00 Cuiabá Japão - Colômbia.
38. 24/06 17h00 Fortaleza Grécia - Costa Marfim.
GRUPO D.
.7. 14/06 16h00 Fortaleza Uruguai - Costa Rica.
.8. 15/06 21h00 Manaus Inglaterra - Itália.
23. 19/06 16h00 São Paulo Uruguai - Inglaterra.
24. 20/06 13h00 Recife Itália - Costa Rica.
39. 24/06 13h00 Natal Itália - Uruguai.
40. 24/06 13h00 Belo Horizonte Costa Rica - Inglaterra.
GRUPO E.
.9. 15/06 13h00 Brasília Suíça - Equador.
10. 15/06 16h00 Porto Alegre França - Honduras.
25. 20/06 16h00 Salvador Suíça - França.
26. 20/06 19h00 Curitiba Honduras - Equador.
41. 25/06 17h00 Manaus Honduras - Suíça.
42. 25/06 17h00 Rio de Janeiro Equador - França.
GRUPO F.
11. 15/06 19h00 Rio de Janeiro Argentina - Bósnia.
12. 16/06 16h00 Curitiba Irã - Nigéria.
27. 21/06 13h00 Belo Horizonte Argentina - Irã.
28. 21/06 19h00 Cuiabá Nigéria - Bósnia.
43. 25/06 13h00 Porto Alegre Nigéria - Argentina.
44. 25/06 13h00 Salvador Bósnia - Irã.
GRUPO G.
13. 16/06 13h00 Salvador Alemanha - Portugal.
14. 16/06 19h00 Natal Gana - Estados Unidos.
29. 21/06 16h00 Fortaleza Alemanha - Gana.
30. 22/06 16h00 Manaus Estados Unidos - Portugal.
45. 26/06 13h00 Recife Estados Unidos - Alemanha.
46. 26/06 13h00 Brasília Portugal - Gana.
GRUPO H.
15. 17/06 13h00 Belo Horizonte Bélgica - Argélia.
16 17/06 19h00 Cuiabá Rússia - Coreia do Sul.
31. 22/06 19h00 Rio de Janeiro Bélgica - Rússia.
32. 22/06 13h00 Porto Alegre Coreia do Sul - Argélia.
47. 26/06 17h00 São Paulo Coreia do Sul - Bélgica.
48. 26/06 17h00 Curitiba Argélia - Rússia.
OITAVAS DE FINAL.
49. 28/06 13h00 Belo Horizonte 1A - 2B.
50. 28/06 17h00 Rio de Janeiro 1C - 2D.
51. 29/06 13h00 Fortaleza 1B - 2A.
52. 29/06 17h00 Recife 1D - 2C.
53. 30/06 13h00 Brasília 1E - 2F.
54. 30/06 17h00 Porto Alegre 1G - 2H.
55. 01/07 13h00 São Paulo 1F - 2E.
56. 01/07 17h00 Salvador 1H - 2G.
QUARTAS DE FINAL.
57. 04/07 20h00 Fortaleza Vencedor 49 - Vencedor 50.
58. 04/07 16h00 Rio de Janeiro Vencedor 53 - Vencedor 54.
59. 05/07 20h00 Salvador Vencedor 51 - Vencedor 52.
60. 05/07 16h00 Brasília Vencedor 55 - Vencedor 56.
SEMIFINAIS.
61. 08/07 20h00 Belo Horizonte Vencedor 57 - Vencedor 58.
62. 09/07 20h00 São Paulo Vencedor 59 - Vencedor 60.
TERCEIRO LUGAR.
63. 12/07 20h00 Brasília Perdedor 61 - Perdedor 62.
FINAL.
64. 13/07 19h00 Rio de Janeiro Vencedor 61 - Vencedor 62.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Aos 95 anos, morre Nelson Mandela !


Nelson Mandela, o libertador da África do Sul: um gigante do século XX, um estadista de verdade numa época de anões políticos
Com a fisionomia abatida e a voz algo trêmula pela emoção, o presidente da África do Sul, Jakob Zuma, acaba de anunciar a morte, aos 95 anos, de Nelson Mandela — um estadista de verdade em uma época de anões políticos, um dos estadistas gigantes do século XX, Prêmio Nobel da Paz e o homem que trouxe a paz e a democracia para este grande país governado até 1994 por uma ditadura racista da minoria branca.
Diante dessa perda, que torna o mundo mais pobre, compartilho com os leitores um texto a respeito deste grande homem escrito em julho passado por alguém com muito mais talento do que eu — o jornalista e escritor peruano Mario Vargas Llosa, Prêmio Nobel de Literatura de 2010.
Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo
ELOGIOS A MANDELA
Nelson Mandela, o político mais admirável destes tempos tumultuados, segue em um hospital de Pretória, após completar 95 anos na quinta-feira, 18 de julho.
Poderemos ter a certeza de que todos os elogios feitos a ele são justos, pois o estadista sul-africano transformou a história do seu país de uma maneira que ninguém imaginava concebível, e demonstrou com sua inteligência, habilidade, honestidade e coragem que, no campo da política, às vezes, os milagres são possíveis.
Tudo isso foi sendo gestado, antes mesmo que na história, na solidão de uma consciência, na desolada prisão de Robben Island, onde Mandela ingressou, em 1964, para cumprir pena de prisão perpétua e trabalhos forçados.
As condições em que o regime do apartheid mantinha seus presos políticos na ilha rodeada de um mar traiçoeiro e tubarões, em frente à Cidade do Cabo, eram atrozes.
Uma cela tão minúscula que parecia um nicho ou o covil de uma fera, uma esteira de palha, uma sopa de milho três vezes ao dia, mudez obrigatória, visitas de meia hora de duração a cada seis meses, e o direito de receber e escrever somente duas cartas ao ano, nas quais jamais deveriam ser mencionados temas políticos nem da atualidade.
A cela minúscula na prisão da ilha de Robben onde Mandela passou 27 anos – nove deles em total isolamento, ascetismo e solidão (Foto: cmisouthafrica.com)
Em tal isolamento, ascetismo e solidão transcorreram os primeiros nove anos dos 27 que Mandela passou na ilha.
Em vez de suicidar-se ou enlouquecer, como muitos companheiros de prisão, nos nove anos Mandela meditou, reviu suas próprias ideias e ideais, fez uma autocrítica radical de suas convicções e atingiu aquela serenidade e sabedoria que a partir de então guiariam todas as suas iniciativas políticas.
Embora nunca tenha compartilhado das teses dos resistentes que propunham uma “África para os africanos” e queriam atirar ao mar todos os brancos da União Sul Africana, em seu partido, o Congresso Nacional Africano, Mandela, assim como Sisulu e Tambo, os dirigentes mais moderados, estavam convencidos de que o regime racista e totalitário só seria derrotado mediante ações armadas, sabotagens e outras formas de violência, e para tanto formou um grupo de comandos ativistas chamado Umkhonto we Sizwe, que enviava para Cuba, à China Popular, à Coreia do Norte e à Alemanha Oriental jovens militantes para que se adestrassem.
Deve ter levado muito tempo – meses, anos – para convencer-se de que toda essa concepção da luta contra a opressão e o racismo na África do Sul era equivocada e ineficaz, e era preciso renunciar à violência e optar por métodos pacíficos, ou seja, buscar uma negociação com os dirigentes da minoria branca – equivalente a cerca de 12% do país, que explorava e discriminava de maneira iníqua os 88% restantes – e convencê-la de que permanecera no país porque a convivência entre as duas comunidades era possível e necessária, quando a África do Sul fosse uma democracia governada pela maioria negra.
Prisioneiros submetidos a trabalhos forçados quebram pedras no pátio da prisão, em foto de 1964. Mandela também foi submetido a isso (Foto: The Daily Telegraph)
Naquela época, final dos anos 60 e início dos 70, pensar semelhante coisa era um exercício mental distante da realidade. A brutalidade irracional com que a maioria negra era reprimida e os esporádicos atos terroristas com que os resistentes respondiam à violência do Estado haviam criado um clima de rancor e ódio que fazia prever, mais cedo ou mais tarde, um desenlace de dimensões cataclísmicas no país.
A liberdade só poderia significar o desaparecimento ou o exílio para a minoria branca, particularmente para os africânders [descendentes de colonos holandeses calvinistas e de outros europeus do mesmo credo estabelecidos nos séculos XVII e XVIII] , os verdadeiros donos do poder.
É espantoso pensar que Mandela, perfeitamente consciente das vertiginosas dificuldades que encontraria no caminho que traçara para si, decidiria empreendê-lo, e, mais ainda, que perseveraria nele sem sucumbir ao desalento um só instante, e, 27 anos mais tarde, concretizaria aquele sonho impossível: uma transição pacífica do apartheid para a liberdade, enquanto a maior parte da comunidade branca permanecia no país ao lado dos milhões de negros e mulatos sul-africanos que, convencidos por seu exemplo e suas razões, haviam esquecido os insultos e os crimes do passado, e perdoado.
Seria preciso recorrer à Bíblia, àquelas histórias exemplares do catecismo que nos contavam quando éramos crianças, para tentar entender o poder de convicção, a paciência, a vontade inquebrantável e o heroismo que Nelson Mandela deve ter demonstrado durante todos aqueles anos para persuadir, primeiramente seus próprios companheiros de Robben Island, depois seus correligionários do Congresso Nacional Africano e, por último, os próprios governantes e a minoria branca, de que não era impossível que a razão substituísse o medo e o preconceito, que uma transição sem violência era igualmente factível e ela assentaria as bases de uma convivência humana em lugar do sistema cruel e discriminatório imposto à África do Sul por séculos.
Creio que Nelson Mandela é ainda mais digno de reconhecimento por esse trabalho extremamente lento, hercúleo, interminável, graças ao qual suas ideias e convicções foram contagiando os seus compatriotas como um todo, do que pelos extraordinários serviços que prestaria depois, já no governo, aos seus concidadãos e à cultura democrática.
Formação
É preciso lembrar que o homem que assumiu essa admirável tarefa era um prisioneiro político, o qual, até o ano de 1973, quando foram abrandadas as condições carcerárias em Robben Island, vivia praticamente confinado numa minúscula cela e com apenas uns poucos minutos diários para trocar algumas palavras com os outros presos, quase privado de toda comunicação com o mundo exterior.
Contudo, sua tenacidade e sua paciência tornaram possível o impossível.
Mandela com o então presidente de minoria branca Frederik W. De Clerk, logo após sua libertação da prisão, em 1990. Num gesto de conciliação e grandeza do grande líder negro, De Klerk, ex-carcereiro de Mandela, tornou-se vice-presidente democraticamente eleito em sua chapa (Foto: Associated Press)
Enquanto na prisão já menos inflexível dos anos 70, pôde estudar e formar-se em Direito, suas ideias foram rompendo pouco a pouco os preconceitos totalmente legítimos que existiam entre os negros e mulatos sul-africanos e começou a ser aceita sua tese de que a luta pacífica na busca de uma negociação seria mais eficaz e permitiria alcançar a liberdade mais rapidamente.
Mas foi ainda mais difícil convencer de tudo isso a minoria que detinha o poder e julgava ter o direito divino de exercê-lo com exclusividade e para sempre. Esses eram os pressupostos da filosofia do apartheidproclamada por seu mentor intelectual, o sociólogo Hendrik Verwoerd, na Universidade de Stellenbosch, em 1948, e adotada de modo quase unânime pelos brancos nas eleições daquele mesmo ano.
Como convencê-los de que estavam equivocados, de que deviam renunciar não apenas a semelhantes ideias, mas também ao poder, e resignar-se a viver numa sociedade governada pela maioria negra?
O esforço durou muitos anos, mas, no final, como a gota persistente que fura a pedra, Mandela foi abrindo portas na cidadela de desconfiança e temor, e, um dia, o mundo inteiro descobriu estupefato que o líder do Congresso Nacional Africano saía às vezes de sua prisão para ir tomar civilizadamente o chá das cinco com os que seriam os dois últimos mandatários do apartheid, Botha e De Klerk.
Quando Mandela subiu ao poder, sua popularidade na África do Sul havia se tornado indescritível, tanto na comunidade negra quanto na branca (lembro ter visto, em janeiro de 1998, na Universidade de Stellenbosch, o berço do apartheid, uma parede coberta de fotos de alunos e professores recebendo a visita de Mandela com entusiasmo delirante).
Esse tipo de devoção popular mitológica costuma atordoar quem a recebe e fazer dele – como no caso de Hitler, Stalin, Mao, Fidel Castro – um demagogo e um tirano.
Mas Mandela não se deixou envaidecer; continuou sendo o homem simples, austero e honesto que sempre foi e, para surpresa do mundo todo, negou-se a permanecer no poder, como seus compatriotas pediam.
Aposentou-se e foi passar os seus últimos anos na aldeia indígena de onde se originara sua família.
Mandela é o melhor exemplo que temos – aliás muito raro nos nossos dias – de que a política não é apenas a tarefa suja e medíocre que tantos imaginam, da qual os malandros se valem para enriquecer e os vagabundos para sobreviver sem fazer nada, mas uma atividade que pode também melhorar a vida, substituir o fanatismo pela tolerância, o ódio pela solidariedade, a injustiça pela justiça, o egoísmo pelo bem comum, e que alguns políticos, como o estadista sul-africano, tornam o seu país, e o mundo, muito melhor do que como o encontraram.
Fonte: Veja

Nelson Mandela - Biografia


[creditofoto]
Mandela posa para campanha anti-Aids
Nelson Mandela foi um líder rebelde e, posteriormente, presidente da África do Sul de 1994 a 1999. Seu nome verdadeiro é Rolihlahla Madiba Mandela. Principal representante do movimento antiapartheid, considerado pelo povo um guerreiro em luta pela liberdade, era tido pelo governo sul-africano como um terrorista e passou quase três décadas na cadeia.

De etnia Xhosa, Mandela nasceu num pequeno vilarejo na região do Transkei. Aos sete anos, Mandela tornou-se o primeiro membro da família a frequentar a escola, onde lhe foi dado o nome inglês "Nelson". Seu pai morreu logo depois e Nelson seguiu para uma escola próxima ao palácio do Regente. Seguindo as tradições Xhosa, ele foi iniciado na sociedade aos 16 anos, seguindo para o Instituto Clarkebury, onde estudou cultura ocidental.
Em 1934, Mandela mudou-se para Fort Beaufort, cidade com escolas que recebiam a maior parte da realeza Thembu, e ali se interessou pelo boxe e por corridas. Após se matricular, começou o curso para se tornar bacharel em direito na Universidade de Fort Hare, onde conheceu Oliver Tambo e iniciou uma longa amizade.
Ao final do primeiro ano, Mandela se envolveu com o movimento estudantil, num boicote contra as políticas universitárias, sendo expulso da universidade. Dali foi para Johanesburgo, onde terminou sua graduação na Universidade da África do Sul (UNISA) por correspondência. Continuou seus estudos de direito na Universidade de Witwatersrand.
Como jovem estudante do direito, Mandela se envolveu na oposição ao regime do apartheid, que negava aos negros (maioria da população), mestiços e indianos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos. Uniu-se ao Congresso Nacional Africano em 1942 e dois anos depois fundou, com Walter Sisulu e Oliver Tambo, entre outros, a Liga Jovem do CNA.
Depois da eleição de 1948 dar a vitória aos afrikaners (Partido Nacional), que apoiavam a política de segregação racial, Mandela tornou-se mais ativo no CNA, tomando parte do Congresso do Povo (1955) que divulgou a Carta da Liberdade – documento contendo um programa fundamental para a causa antiapartheid.
Comprometido de início apenas com atos não violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville, em março de 1960, quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, matando 69 pessoas e ferindo 180.
Em 1961, ele se tornou comandante do braço armado do CNA, o chamado Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação", ou MK), fundado por ele e outros militantes. Mandela coordenou uma campanha de sabotagem contra alvos militares e do governo e viajou para o Marrocos e Etiópia para treinamento paramilitar.
Em agosto de 1962 Nelson Mandela foi preso após informes da CIA à polícia sul-africana, sendo sentenciado a cinco anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves. Em 1964 foi condenado a prisão perpétua por sabotagem (o que Mandela admitiu) e por conspirar para ajudar outros países a invadir a África do Sul (o que Mandela nega).
No decorrer dos 27 anos que ficou preso, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou o lema das campanhas antiapartheid em vários países.
Durante os anos 1970, ele recusou uma revisão da pena e, em 1985, não aceitou a liberdade condicional em troca de não incentivar a luta armada. Mandela continuou na prisão até fevereiro de 1990, quando a campanha do CNA e a pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, aos 72 anos, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk.
Nelson Mandela e Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da paz em 1993.
Como presidente do CNA (de julho de 1991 a dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1994 a junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime de minoria no comando, o apartheid, ganhando respeito internacional por sua luta em prol da reconciliação interna e externa.
Ele se casou três vezes. A primeira esposa de Mandela foi Evelyn Ntoko Mase, da qual se divorciou em 1957 após 13 anos de casamento. Depois se casou com Winnie Madikizela, e com ela ficou 38 anos, divorciando-se em 1996, com as divergências políticas entre o casal vindo a público. No seu 80º aniversário, Mandela casou-se com Graça Machel, viúva de Samora Machel, antigo presidente moçambicano.
Após o fim do mandato de presidente, em 1999, Mandela voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos. Ele recebeu muitas distinções no exterior, incluindo a Ordem de St. John, da rainha Elizabeth 2ª., a medalha presidencial da Liberdade, de George W. Bush, o Bharat Ratna (a distinção mais alta da Índia) e a Ordem do Canadá.
Em 2003, Mandela fez alguns pronunciamentos atacando a política externa do presidente norte-americano Bush. Ao mesmo tempo, ele anunciou seu apoio à campanha de arrecadação de fundos contra a AIDS chamada "46664" - seu número na época em que esteve na prisão.
Em junho de 2004, aos 85 anos, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública. Fez uma exceção, no entanto, por seu compromisso em lutar contra a AIDS.
A comemoração de seu aniversário de 90 anos foi um ato público com shows, que ocorreu em Londres, em julho de 2008, e contou com a presença de artistas e celebridades engajadas nessa luta.


Fonte: UOL

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